O ministro Alexandre de Moraes decidiu que a Polícia Federal deverá realizar uma nova avaliação médica sobre o general Augusto Heleno, que permanece detido no Complexo Militar do Planalto, em Brasília. A medida foi tomada após a defesa solicitar prisão domiciliar humanitária, alegando que o ex-ministro, de 78 anos, sofre de Alzheimer. A própria PGR deu parecer favorável.

Na nova determinação judicial, Moraes elenca os exames que devem ser realizados para confirmar a condição de saúde apresentada pela defesa do general.

– A análise do pedido exige a comprovação do diagnóstico de demência mista – escreveu Moraes ao ordenar a nova perícia.

A PF terá um prazo de 15 dias para entregar o laudo atualizado, podendo incluir exames laboratoriais e de imagem, caso seja necessário para esclarecer o quadro. O objetivo é verificar com precisão o estado de saúde do general e avaliar se há limitações que justifiquem cuidados especiais fora do ambiente prisional.

No atendimento feito pelo Exército no Comando Militar do Planalto, Heleno relatou perda de memória recente e afirmou que enfrenta um processo de demência progressiva, além de hipertensão e prisão de ventre.

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