Parlamentares reagem à decisão monocrática de Gilmar: “Ministro não pode anular a Constituição sozinho”
03/12/2025 às 14:21 Ler na área do assinanteA decisão monocrática do ministro Gilmar Mendes, que suspendeu trechos da Lei do Impeachment referentes ao afastamento cautelar de ministros do STF, provocou forte reação entre deputados da oposição. Para eles, a medida concentra poder, esvazia o papel constitucional do Senado e cria um cenário de “autoproteção institucional”.
O vice-líder da Oposição, deputado Sanderson (PL-RS), afirmou:
“É simplesmente inaceitável que um único ministro, por decisão individual, suspenda regras que tratam justamente da responsabilização dos próprios ministros. Isso viola a separação dos Poderes. Nenhuma autoridade pode estar acima da Constituição.”
Na mesma linha, o deputado Rodrigo Valadares (União-SE) criticou o caráter unilateral da decisão:
“Uma decisão monocrática que interfere na Lei do Impeachment e retira do Senado suas prerrogativas é um alerta gravíssimo. Não é assim que se constrói equilíbrio institucional. É assim que se destrói.”
O deputado Coronel Tadeu (PL-SP) reforçou que a medida enfraquece os mecanismos de controle democrático:
“Impedir, por canetada individual, que ministros sejam afastados cautelarmente em casos graves é transformar o STF em poder absoluto. Isso gera insegurança institucional e afasta o Judiciário da sociedade.”
O deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM) destacou que o ato ultrapassa limites constitucionais:
“Gilmar Mendes resolveu, sozinho, reescrever a lei do impeachment. Tirou do povo, tirou do Senado e concentrou tudo no gabinete da PGR. É um ministro anulando a Constituição na canetada. Isso não é proteção institucional; é abuso de poder e afronta direta à separação dos Poderes.””
Encerrando, o deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS) chamou atenção para o impacto político da decisão:
“É um retrocesso institucional enorme. Uma decisão monocrática que blinda ministros de qualquer forma de responsabilização restringe o controle democrático previsto na Constituição. O Parlamento não pode aceitar que um ministro decida, sozinho, algo tão sensível. Isso preocupa o Brasil inteiro.”
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da Redação