Ministros do STF consideram que “Bessias” traiu Gilmar

05/12/2025 às 12:50 Ler na área do assinante

Ministros do Supremo Tribunal Federal manifestaram descontentamento com a atuação da Advocacia-Geral da União, comandada por Jorge Messias, que pediu reconsideração da decisão de Gilmar Mendes que protege magistrados do STF de processos de impeachment. Em conversas nesta quinta-feira (4), os integrantes da Corte interpretaram a manifestação como tentativa de Messias de conquistar apoio no Senado para possível indicação ao tribunal.

Em reuniões reservadas, ministros próximos a Gilmar Mendes consideraram a postura do Advogado-Geral da União como um ato de deslealdade contra o magistrado que, até então, era seu principal defensor dentro do Supremo para uma eventual nomeação. Gilmar rejeitou formalmente o pedido da AGU no mesmo dia.

A cronologia do processo foi destacada pelos ministros, que ressaltaram que Gilmar solicitou manifestação da AGU em 30 de setembro, mas a resposta foi apresentada apenas agora, durante a campanha de Messias para uma vaga no STF.

De acordo com informações obtidas em Brasília, os ministros acreditam que Messias buscou explorar o atrito existente entre o Senado e Gilmar Mendes para conseguir apoio entre senadores. Essa estratégia, no entanto, teria desconsiderado o desgaste causado ao ministro que trabalhava para superar resistências de colegas como Alexandre de Moraes e Flávio Dino à sua possível indicação.

O cenário político relacionado à vaga no Supremo já apresentava complexidades antes desse episódio. Moraes demonstrava preferência pelo senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), nome também apoiado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil). Dino, por sua vez, mantinha um histórico de desentendimentos com Messias desde quando ambos integravam o governo federal.

Na decisão contestada pela AGU, Gilmar Mendes estabelece que apenas o chefe da Procuradoria-Geral da República, cargo atualmente ocupado por Paulo Gonet, tem legitimidade para apresentar denúncia visando abertura de processo de impeachment contra ministros do STF.

O Senado reagiu imediatamente após a decisão de Gilmar. Em nota oficial, Alcolumbre exigiu respeito do Supremo e mencionou a possibilidade de alterar a Constituição para defender as prerrogativas do Senado Federal, caso necessário.

No documento apresentado ao STF e posteriormente rejeitado por Gilmar, a AGU solicitava que os efeitos da decisão fossem suspensos até o julgamento definitivo da questão pelo plenário. Ministros da Corte avaliam que, após esse episódio, Messias enfrentará dificuldades maiores para obter apoio no Senado, onde diversos parlamentares mantêm relações próximas com magistrados do Supremo.

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