Militar encontrada carbonizada foi assassinada por soldado, que simulou incêndio

06/12/2025 às 12:10 Ler na área do assinante

Um soldado do 1° Regimento de Cavalaria de Guardas (1° RCG) foi preso após confessar o assassinato da Cabo Maria de Lourdes Freire Matos, de 25 anos. O crime ocorreu na sexta-feira (5) nas dependências militares em Brasília. A vítima, que atuava como musicista no Regimento, foi encontrada carbonizada após um incêndio no local.

O soldado identificado como Kelvin Barros da Silva, de 21 anos, teve sua identidade confirmada pelo Centro de Comunicação Social do Exército na manhã deste sábado (6). Assim como a vítima, ele também pertence ao 1º Regimento de Cavalaria de Guardas e não possui antecedentes criminais.

Testemunhas relataram que escutaram gritos vindos do interior do Regimento antes do início das chamas. Militares entraram no local para resgatar alguns itens, incluindo instrumentos musicais. O corpo da Cabo Maria foi encontrado posteriormente, carbonizado e com um corte no pescoço.

A 2ª Delegacia de Polícia da Asa Norte efetuou a prisão do militar em flagrante. O soldado havia desaparecido das dependências militares após o incidente. Durante as buscas iniciais, as armas que deveriam estar no local não foram localizadas.

De acordo com pessoas próximas à vítima, Maria mantinha um relacionamento com o autor do crime. Fontes ouvidas pela reportagem afirmaram que o soldado cultivava uma imagem de "bom samaritano" entre os colegas de farda, especialmente entre as mulheres do Regimento.

"Ele se pagava de bom para todas as mulheres. E como ela (Maria) chegou por agora, ela não via maldade, e acabou acontecendo isso", declarou uma fonte que preferiu não se identificar.

Segundo o delegado Paulo Noritika, o crime será investigado como feminicídio. A Polícia Civil informou que o crime aconteceu após uma discussão entre os dois, quando o soldado teria esfaqueado o pescoço da vítima e iniciado o incêndio utilizando álcool e um isqueiro.

O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 16h para atender a ocorrência no Setor Militar Urbano (SMU). De acordo com os militares, havia grande quantidade de material combustível no local. Em conjunto com militares do 1º RCG, o fogo foi controlado, e durante a fase de resfriamento dos materiais queimados, os socorristas encontraram o corpo da militar carbonizado.

O Exército informou que Kelvin Silva está "respondendo processo criminal, devendo ser excluído das fileiras da Força e responsabilizado pelo ato cometido". Atualmente, ele encontra-se preso no Batalhão de Polícia do Exército de Brasília. Segundo o Comando Militar do Planalto, a família de Maria está recebendo todo o apoio necessário. Nas redes sociais, o 1º Regimento de Cavalaria de Guardas lamentou o ocorrido e destacou que a trajetória de Maria na instituição "foi marcada por dedicação, profissionalismo e um compromisso exemplar com o serviço prestado na Fanfarra".

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