Surgem os nomes que podem assumir o poder na Venezuela ante a iminente queda de Maduro
06/12/2025 às 14:58 Ler na área do assinanteO presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, intensificou ações contra o regime de Nicolás Maduro na Venezuela nas últimas semanas. A administração americana designou Maduro como líder de organização terrorista, posicionou navios de guerra no Caribe e determinou o fechamento do espaço aéreo venezuelano. Nessa quarta-feira (4), Trump deixou clara sua postura ao falar com jornalistas.
"Não é uma campanha de pressão, é muito mais do que isso", disse Trump sobre as medidas contra a Venezuela.
O presidente americano também criticou o processo eleitoral no país:
"Não se pode fraudar eleições como eles fizeram e ser estúpido."
A Casa Branca justifica oficialmente estas ações como medidas para impedir o tráfico de drogas e a entrada de criminosos em território americano. Fontes internas revelaram ao jornal The New York Times, entretanto, que o objetivo real é forçar a saída de Maduro, que permanece no poder apesar da derrota nas eleições de 2024.
O Pentágono elaborou planos para possíveis intervenções militares, incluindo operações com forças especiais para capturar o líder venezuelano, segundo o jornal americano. A pressão constante tem afetado Maduro, que enfrenta deterioração física e emocional e reforçou sua segurança pessoal.
Assessores de Maduro sugeriram aos EUA que ele poderia deixar o cargo em 2027. A administração Trump rejeitou a proposta e exige renúncia imediata do presidente venezuelano.
Diferentes cenários de sucessão se configuram caso Maduro seja afastado. Delcy Rodríguez, atual vice-presidente e ministra do Petróleo, seria a sucessora constitucional em caso de renúncia ou incapacidade. Considerada moderada dentro do regime, Rodríguez implementou reformas econômicas pró-mercado que ajudaram a estabilizar a economia venezuelana após anos de colapso.
A gestão de Rodríguez caracterizou-se pela privatização de ativos estatais e políticas fiscais conservadoras. Como presidente interina, ela teria a obrigação de convocar novas eleições.
Diosdado Cabello, ministro do Interior, representa outro nome forte no cenário sucessório. Organizações de direitos humanos o identificam como responsável pelo aparato repressivo do regime. Ex-tenente e aliado próximo do falecido Hugo Chávez, Cabello lidera a ala linha-dura determinada a preservar o status quo.
No campo oposicionista, María Corina Machado emerge como principal liderança. A política conservadora conduziu uma campanha que comprovou sua vitória nas eleições presidenciais do ano passado, resultado reconhecido internacionalmente e que lhe rendeu o Prêmio Nobel da Paz em 2025.
Machado foi forçada a se esconder dentro da Venezuela devido à repressão governamental. Mesmo assim, continua denunciando a permanência ilegal de Maduro e as violações de direitos humanos através de pronunciamentos em vídeo.
Edmundo González completa o quadro de possíveis sucessores como candidato legitimamente eleito segundo observadores internacionais. O diplomata aposentado tornou-se candidato presidencial da oposição em 2024 após Machado ser impedida de participar do pleito pelo regime.
Jorge Rodríguez, presidente do Congresso venezuelano e irmão mais velho de Delcy Rodríguez, desempenha papel como principal estrategista político de Maduro. Ele representa o regime nas negociações com os EUA há anos, incluindo as conversas recentes com o governo Trump em 2025.
O general Vladimir Padrino López, ministro da Defesa, constitui outro pilar do regime atual. Como oficial de mais alta patente das Forças Armadas venezuelanas, foi encarregado por Maduro de garantir a lealdade das diversas facções militares. Sob seu comando, unidades militares foram responsáveis pela repressão a protestos ao longo dos anos.
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da Redação