Destruído pelo PT, Correios aguardam aporte de R$ 6 bilhões para pagar salários e prevê 15 mil demissões

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Os Correios aguardam um aporte emergencial do Tesouro Nacional entre R$ 5 bilhões e R$ 6 bilhões até 16 de dezembro para honrar compromissos de fim de ano, como pagamento da folha salarial, 13º salário e fornecedores. A estatal enfrenta dificuldades financeiras e ampliou seu plano de reestruturação, que agora prevê 15 mil demissões e fechamento de mil agências no país.

A direção da empresa avalia que não há mais tempo para concluir negociações com bancos para um empréstimo de R$ 20 bilhões com garantia da União. Na última rodada de conversas, as instituições financeiras propuseram juros equivalentes a 136% do CDI, taxa considerada excessiva pelo Tesouro Nacional, que estabelece como parâmetro aceitável 120% do CDI para operações com garantia federal.

O empréstimo seria liberado em três parcelas: R$ 10 bilhões em 2025 e duas de R$ 5 bilhões em 2026. O aporte emergencial solicitado agora permitiria à estatal manter suas operações enquanto prossegue com as negociações bancárias.

Inicialmente, o governo resistia à ideia de injetar recursos nos Correios devido a limitações orçamentárias e por a empresa pertencer ao grupo de estatais independentes. Um decreto publicado este ano, entretanto, permite o aporte financeiro condicionado a um plano de recuperação.

O plano de reestruturação inclui, além das demissões e fechamento de unidades, a implementação de novo plano de cargos e salários, ajustes no plano de saúde para redução de despesas e mudanças no fundo de pensão Postalis para melhorar sua governança. As medidas têm prazo de execução de até dois anos.

A crise também afetou benefícios dos trabalhadores. Os Correios cancelaram o vale-natal de R$ 2,5 mil que havia sido pago em 2024 após negociação via Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). O acordo, que contém cerca de 70 cláusulas entre sociais e econômicas, foi prorrogado até 16 de dezembro.

Na próxima terça-feira, a direção dos Correios se reunirá com dirigentes sindicais para discutir o tema. O ACT venceu em meados do ano e tem sido consecutivamente prorrogado devido ao agravamento da situação financeira da empresa.

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da Redação