URGENTE: Prescrição absolve Marcola e expõe fracasso histórico da Justiça contra o PCC

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A maior ofensiva já feita pelo Ministério Público de São Paulo contra o PCC terminou em um enorme fiasco judicial. Depois de mais de dez anos de idas e vindas, liminares, recursos intermináveis e manobras processuais, o caso simplesmente prescreveu — e todos os réus, incluindo Marcola, foram absolvidos sem sequer serem julgados.

A investigação, iniciada em 2013, foi tratada pelo Gaeco como o “maior raio-X do crime organizado no país”. Foram anos reunindo interceptações, documentos, relatórios e apreensões que escancaravam a operação milionária do PCC, seu comando interno, rotas de drogas e armas, e até planos de execuções e atentados. Nada disso, porém, chegou a uma sentença.

O MP havia pedido a internação de 32 chefes da facção e a prisão preventiva de mais de 100 acusados, apontando que o grupo mantinha atuação nacional e até internacional, mesmo com a cúpula atrás das grades.

Mas o processo naufragou. A Justiça fragmentou a ação, aceitou sucessivos pedidos da defesa e empurrou o caso por mais de uma década até que todos os prazos legais expirassem. Quando finalmente chegou a hora de analisar o mérito, já era tarde: a juíza da 2ª Vara de Presidente Prudente declarou prescritas todas as acusações.

O resultado: nenhum condenado, nenhuma punição, nenhuma resposta proporcional ao tamanho da investigação.

A decisão extinguiu a punibilidade de todos os envolvidos — inclusive Marcola, apontado há mais de 20 anos como líder máximo do PCC. Para a magistrada, apesar da gravidade dos crimes, o Estado perdeu o prazo para agir e não poderia mais punir ninguém.

O advogado de Marcola, Bruno Ferullo, comemorou o desfecho afirmando que a absolvição “apenas segue o que a lei determina”.

Assim, a maior investigação contra a mais poderosa facção criminosa do país termina não com condenações, mas com prescrição — e um enorme constrangimento institucional.

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da Redação