Jeffrey Chiquini, advogado de Filipe Martins, acaba de publicar:

No voto sobre Filipe Martins, Alexandre de Moraes:

1) Tentou confirmar dolo com uma proposta de discurso que dizia expressamente que NÃO IRIA CONTESTAR AS ELEIÇÕES (prova de ausência de dolo) e anunciava a oposição ao novo governo.

2) Ignorou o que disse Freire Gomes, testemunha de acusação, sobre Filipe Martins não ter participado de nenhuma reunião, dizendo que as palavras da testemunha de acusação "não mudam nada".

3) Ignorou o que disse Baptista Jr, também testemunha de acusação, sobre Filipe Martins nunca ter participado de qualquer reunião com comandantes;

4) Ignorou o que disseram Jair Bolsonaro, Paulo Sérgio e Almir Garnier sobre Filipe Martins não ter participado de nenhuma reunião com comandantes.

5) Se agarrou amplamente à delação de Mauro Cid e aos registros de entrada com assinaturas falsificadas (existem 10 assinaturas diferentes para a mesma pessoa, o que demonstra no mínimo "falsidade ideológica" na promoção do documento);

6) E disse que não precisa mostrar a minuta atribuída ao Filipe, que ele reconhece que não existe nos autos, porque havia várias versões  e que "não importa se a versão atribuída a ele foi encontrada ou não";

7) Também reconheceu que pode ter havido irregularidades e ilegalidades na prisão preventiva do Filipe Martins, mas disse que isso não muda nada.

O Brasil está vendo isso, mas a advocacia está acovardada, a imprensa parece desinteressada em examinar os autos e a classe política segue inerte.

Veja: