Pesquisadores batizam nova espécie de sapo brasileiro com nome de Lula
27/12/2025 às 05:57 Ler na área do assinanteUma nova espécie de anfíbio descoberta no Brasil recebeu o nome científico Brachycephalus lulai, em referência ao petista Lula. O animal foi identificado por pesquisadores ligados à Universidade Estadual Paulista (Unesp) e teve sua descrição publicada na revista científica Plos One.
O pequeno sapo integra o gênero Brachycephalus, formado por espécies de hábitos diurnos que vivem escondidas sob a serrapilheira da Mata Atlântica, distribuídas do Nordeste ao Sul do país. O estudo foi conduzido por uma equipe internacional liderada pelo professor Marcos Bornschein, do Instituto de Biociências da Unesp.
De acordo com Bornschein, a escolha do nome busca tanto fazer uma referência à trajetória política do presidente quanto chamar atenção para a necessidade de ampliação das políticas de preservação da Mata Atlântica, considerada um dos biomas mais ameaçados do mundo.
A nova espécie mede cerca de 18 milímetros, apresenta coloração laranja intensa e vive em áreas montanhosas de difícil acesso. Com a inclusão do novo exemplar, o gênero Brachycephalus passa a reunir 44 espécies reconhecidas, sendo 37 descritas apenas neste século.
Em entrevista ao portal da Unesp, Bornschein explicou que a identificação das espécies foi facilitada pelo estudo dos sons emitidos pelos anfíbios, frequentemente confundidos com o canto de grilos.
“Os Brachycephalus vivem em locais de difícil acesso e são muito mais fáceis de ouvir do que de ver. Saber como produzem seus cantos de anúncio foi essencial para o aumento recente na descrição de novas espécies”, afirmou.
O trabalho é resultado de nove anos de pesquisa, desde a descoberta do animal, em novembro de 2016, até a formalização científica da espécie. O estudo integra esforços de diferentes instituições brasileiras que defendem a criação de um parque nacional para proteger o habitat da nova espécie e de outros animais ameaçados.
A pesquisa contou com a participação de 11 cientistas de quatro países, envolvendo:
Instituto de Biociências da Unesp no litoral paulista
Universidade Federal do Paraná
Universidades do Reino Unido, dos Estados Unidos e da Alemanha
Segundo o pesquisador Luiz Fernando Ribeiro, da Universidade Federal do Paraná, o levantamento é considerado o mais detalhado já realizado sobre um Brachycephalus no Sul do Brasil, região que concentra metade das espécies conhecidas do gênero.
Os dados indicam que esses anfíbios passaram a ocupar áreas elevadas após mudanças climáticas tornarem o ambiente mais quente e úmido. Esse tipo de floresta segue avançando sobre campos de altitude, impulsionado pelas transformações climáticas observadas nos últimos anos.
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da Redação