
Filho, irmão, ex-nora, vice-líder no Senado... Não é mera coincidência. Eles voltaram à cena do crime
19/12/2025 às 13:31 Ler na área do assinante
Ao longo das últimas décadas, consolidou-se um padrão no entorno de Lula: sempre que surgem denúncias envolvendo amigos, parentes ou aliados, a resposta é a mesma ladainha. O petista se apresenta como um espectador distante, quase um turista da própria biografia, alheio ao uso político da máquina pública por quem circula no seu ambiente mais íntimo. Agora, porém, não se fala de boato de rede social, mas de depoimentos e investigações oficiais.
Fábio Luís Lula da Silva, filho do presidente Lula, é mencionado em documentos enviados à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS. As informações foram encaminhadas com base em depoimento colhido pela Polícia Federal (PF). Segundo o material, um ex-funcionário de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como "Careca do INSS", afirma que Lulinha teria recebido valores mensais que poderiam totalizar R$ 25 milhões.
O depoente caracteriza os pagamentos como uma "mesada" de aproximadamente R$ 300 mil por mês, conforme consta nos documentos enviados à CPMI que investiga irregularidades no Instituto Nacional do Seguro Social.
O irmão do presidente, conhecido como Frei Chico, também aparece nos relatórios investigativos. Ele é dirigente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), entidade vinculada à Força Sindical que está sendo investigada por supostos descontos irregulares em benefícios previdenciários.
Entre 2019 e 2024, a arrecadação proveniente desses descontos questionados pelas autoridades chegou a R$ 259 milhões, de acordo com documentos oficiais. O relator da CPMI apresenta valores superiores em seus relatórios, indicando que o montante total dos descontos realizados durante todo o período investigado alcançaria quase R$ 600 milhões.
A PF também investiga Carla Ariane Trindade, ex-nora do presidente, mas que aparentemente ainda tem relações com o filho, Marcos Cláudio. Ela foi alvo de operação policial por suspeitas de fraudes e desvios em contratos educacionais. As investigações apontam que ela teria participado na liberação de recursos do Ministério da Educação para a empresa Life Tecnologia Educacional.
A companhia recebeu contratos para fornecimento de kits e livros escolares que somam aproximadamente R$ 70 milhões, segundo documentos da investigação em andamento.
As apurações envolvem três familiares do presidente - irmão, filho e ex-nora - em casos relacionados a recursos federais. As investigações são conduzidas por órgãos oficiais como a Polícia Federal e a Controladoria Geral da União, baseando-se em depoimentos formais. Os citados têm direito à ampla defesa, mas o ponto político é cristalino: não se trata de figuras periféricas, e sim de irmão, filho e ex-nora de um presidente da República aparecendo em casos ligados ao INSS e a verbas federais. Chamar isso de "coincidência infeliz" é subestimar a inteligência do país.
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