Morre o “rei do bolero”, que teve a vida marcada pelo assassinato da ex-mulher

20/12/2025 às 11:34 Ler na área do assinante

O cantor Lindomar Castilho, que fez sucesso nas décadas de 1970 e 1980, morreu nessa sexta-feira (19) aos 85 anos em Goiânia. O artista, conhecido como "Rei do Bolero", enfrentava a doença de Parkinson há cerca de 10 anos e ficou marcado tanto por sua carreira musical quanto pelo assassinato de sua ex-esposa, Eliane de Grammont, em 1981.

O velório acontece neste sábado (20), a partir das 13h, no Cemitério Santana, em Goiânia. Nos últimos anos, Castilho vivia de forma reclusa em seu apartamento na capital goiana, lidando com as limitações impostas pela doença.

A filha do cantor, Lili de Grammont, confirmou o falecimento através de suas redes sociais com uma mensagem reflexiva.

"O que te faz ser quem você é? As palavras não são suficientes para explicar o que estou sentindo! Só sinto uma humanidade imensa, sinto o tanto que estamos nesta terra para evoluir. Sinto o poder das coisas que verdadeiramente importam", expressou.

Em outro trecho da publicação, Lili abordou o complexo legado deixado por seu pai:

"Meu pai partiu! E como qualquer ser humano, ele é finito, ele é só mais um ser humano que se desviou com sua vaidade e narcisismo. E ao tirar a vida da minha mãe também morreu em vida. O homem que mata também morre. Morre o pai e nasce um assassino, morre uma família inteira".

Lindomar Castilho alcançou grande popularidade com canções como "Você É Doida Demais" e "Eu Amo a Sua Mãe". A primeira tornou-se ainda mais conhecida ao ser utilizada pela TV Globo como tema de abertura da série "Os Normais", estrelada por Fernanda Torres e Luiz Fernando Guimarães.

A trajetória do artista foi marcada pelo crime cometido em 30 de março de 1981. No auge de sua carreira, Castilho assassinou Eliane de Grammont com cinco tiros. Na ocasião, sua ex-esposa, então com 26 anos e mãe de uma de suas filhas, apresentava-se na boate Belle Époque em São Paulo, acompanhada pelo violonista Carlos Randall.

De acordo com registros do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), Lindomar foi julgado em 1984, três anos após o crime que transformou sua vida pessoal e profissional. O caso transferiu o nome do artista das páginas culturais para as policiais.

A causa específica da morte não foi divulgada, embora seja conhecido que ele enfrentava problemas de saúde relacionados ao Parkinson há aproximadamente dez anos.

Estamos sobrevivendo graças a ajuda de nossos assinantes e parceiros comerciais. Para fortalecer a nossa batalha, considere se tornar um assinante, o que lhe dará o direito de assistir o primeiro PODCAST conservador do Brasil e ter acesso exclusivo ao conteúdo da Revista A Verdade, onde os "assuntos proibidos" no Brasil são revelados. Para assinar, clique no link: https://assinante.jornaldacidadeonline.com.br/apresentacao

SEU APOIO É MUITO IMPORTANTE! CONTAMOS COM VOCÊ!

da Redação
Ler comentários e comentar
Ler comentários e comentar

Nossas redes sociais

Facebook

Siga nossa página

Seguir página

Twitter

Siga-nos no Twitter

Seguir

YouTube

Inscreva-se no nosso canal

Inscrever-se

Instagram

Siga-nos no Instagram

Seguir

Telegram

Receba as notícias do dia no Telegram

Entrar no canal

Rumble

Inscreva-se no nosso canal

Inscrever-se

Gettr

Siga-nos no Gettr

Seguir

Truth

Siga-nos no Truth

Seguir