Num contexto em que o Brasil vive um cenário político caótico e desumanizado dos mais perversos de sua história, o jornalismo militante e venal é um dos pilares que sustenta estas trevas, agindo como a má conselheira da sociedade.

Não à toa, as herdeiras de Sílvio Santos, hoje comandantes da emissora paulista, sofrem com a reação orgânica e popular após um movimento em falso no seu jornalismo. Essa reação é lúcida, pois carrega em si mesma a purificação de um sentimento que é capaz de traduzir uma percepção coletiva; a indignação!

Certo dia, Sílvio Santos disse sobre a relação dos jornalistas e sua emissora: “... Na minha, não! Na minha, vai dar a notícia, só! Na minha estação de televisão, ENQUANTO EU VIVER, vai procurar no ser humano, as qualidades do ser humano.”  

Sílvio Santos não era um profeta, mas era sensível!

Sílvio Santos fazia firula enquanto animador de TV, mas quando tinha que falar sério, era direto!

Sílvio Santos era um altruísta por natureza, por mais que isso contraste com a condição de um empresário.

Sílvio Santos, mesmo em outro plano, guarda valores e virtudes que muitos vivos não guardam mais.

Sílvio Santos deixa um legado moral!

E parece que dessa herança, suas filhas abriram mão. E passado em cartório!

Que pena!