Relator da CPI do Crime Organizado anuncia investigação sobre contrato da esposa de Moraes com Banco Master
22/12/2025 às 16:42 Ler na área do assinanteO senador Alessandro Vieira (MDB-SE), relator da CPI do Crime Organizado, anunciou que pretende articular, após o recesso parlamentar, a abertura de uma investigação no Senado sobre o contrato firmado entre o Banco Master e o escritório de advocacia ligado à família do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Segundo o parlamentar, o acordo, estimado em R$ 129 milhões, estaria “fora do padrão da advocacia” e se soma a denúncias de atuação direta do magistrado em favor do banco.
A declaração foi feita por meio de uma publicação nas redes sociais.
“Após o recesso vou coletar as assinaturas para investigação de notícias sobre um contrato entre o Banco Master e o escritório da família do ministro Moraes, de 129 milhões de reais, fora do padrão da advocacia, além desta notícia de atuação direta do ministro em favor do banco”, escreveu o senador.
A manifestação ocorre em meio à repercussão de reportagens que apontam que o escritório Barci de Moraes Associados, da advogada Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro do STF, manteve contrato com o Banco Master com pagamentos mensais milionários ao longo de três anos. As informações vieram a público em apuração jornalística que também revelou contatos de Alexandre de Moraes com o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, durante o período em que a autoridade monetária analisava a situação da instituição financeira.
Para Alessandro Vieira, o volume financeiro do contrato e o contexto das revelações levantam suspeitas que precisam ser esclarecidas no âmbito do Legislativo. Nos bastidores do Senado, a iniciativa é vista como um passo concreto para transformar o desgaste político em um procedimento formal de apuração, seja por meio de uma comissão ou de outro instrumento de investigação parlamentar.
O anúncio do senador amplia a pressão institucional sobre Alexandre de Moraes em um momento em que o ministro já é alvo de críticas públicas de setores da imprensa e de questionamentos políticos sobre conflitos de interesse e credibilidade do Supremo. Aliados do governo acompanham o movimento com cautela, enquanto parlamentares da oposição defendem que o caso seja apurado de forma ampla e transparente.
Até o momento, nem Alexandre de Moraes nem representantes do Banco Master comentaram a iniciativa anunciada pelo senador. A expectativa é que, com o fim do recesso, o tema passe a ocupar o centro do debate político no Congresso, aprofundando a crise em torno do ministro do STF e das relações entre o Judiciário, o sistema financeiro e o poder político.
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da Redação