Situação só piora: Nova denúncia diz que Moraes também pressionou a PF no caso do Banco Master
24/12/2025 às 16:46 Ler na área do assinanteBanqueiros e autoridades de Brasília afirmam que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), teria procurado a Polícia Federal para obter informações sobre investigações relacionadas à compra do Banco Master pelo BRB, instituição financeira pública da capital federal. Nesta quarta-feira (24), a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, publicou que as mesmas fontes indicam que o magistrado também teria exercido pressão sobre o Banco Central no mesmo caso.
Segundo a reportagem, o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, teria informado Lula sobre a situação. Lula teria respondido ao diretor com a orientação: "Faça o que for necessário".
A Polícia Federal prendeu Daniel Vorcaro, presidente do Banco Master, em novembro. No mesmo dia, o Banco Central decretou a liquidação da instituição. Dirigentes de ambos os bancos estão sob investigação. O escritório de advocacia de Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro Alexandre, mantém contrato de R$ 129 milhões com o Master, fato revelado pelo jornal O Globo.
Andrei Rodrigues negou as alegações quando questionado pela Folha.
"Eu já ouvi isso por aí, mas é mentira. O ministro Alexandre de Moraes nunca falou comigo sobre esse assunto", declarou o diretor-geral da PF à colunista. Ele confirmou que mantém contato frequente com Moraes devido a inquéritos sob relatoria do ministro no STF, mas afirmou que "nunca surgiu o assunto do banco Master" nessas conversas.
O diretor da PF também negou ter discutido com Lula qualquer interação com Moraes relacionada às investigações do banco.
A colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo, publicou esta semana que Moraes teria pressionado Gabriel Galípolo, presidente do BC, em defesa dos interesses do Banco Master. A reportagem afirma que o ministro teria feito pelo menos três ligações questionando o andamento do processo de venda para o BRB, além de um encontro presencial.
Em nota divulgada na terça-feira (23), o STF contestou as alegações sobre pressão de Moraes sobre Galípolo. O comunicado afirma que o diálogo entre eles tratou apenas das sanções impostas pela Lei Magnitsky, ressaltando que "inexistiu qualquer ligação telefônica entre ambos, para esse ou qualquer outro assunto".
O STF também informou que o ministro "esclarece que o escritório de advocacia de sua esposa jamais atuou na operação de aquisição BRB-Master perante o Banco Central". O BC confirmou apenas o encontro entre Galípolo e Moraes para tratar da Lei Magnitsky, sem esclarecer se o caso Master foi discutido.
Moraes e sua esposa sofreram sanções financeiras do governo dos Estados Unidos em 30 de julho, sob alegação de que o ministro atuava contra empresas norte-americanas e a liberdade de expressão. As restrições foram suspensas em 12 de dezembro, após encontros entre os presidentes Lula e Donald Trump.
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da Redação