
O clima em Brasília é péssimo e recesso do Senado pode ser suspenso
26/12/2025 às 16:52 Ler na área do assinante
O senador Magno Malta protocolou um pedido de suspensão do recesso parlamentar ao presidente do Senado, Davi Alcoumbre, nesta sexta-feira (26). O requerimento foi motivado pelas notícias que relacionam o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ao Banco Master e possíveis intervenções junto ao Banco Central.
Malta publicou em sua conta na rede social X:
"Acabei de protocolar pedido para suspensão do recesso parlamentar. O Congresso não pode fechar os olhos enquanto pairam suspeitas graves envolvendo ministro do STF, Banco Master e Banco Central. Silêncio, diante de fatos graves, deixa de ser cautela e passa a ser negligência".
O documento apresentado conta com as assinaturas dos senadores Eduardo Girão e Damares Alves. No requerimento, Malta argumenta:
"Dirijo-me a Vossa Excelência para, com fundamento no dever constitucional de fiscalização e na preservação da credibilidade das instituições da República, solicitar a suspensão do recesso parlamentar, a fim de que o Congresso Nacional possa promover escrutínio público imediato acerca de fatos de extrema gravidade que recentemente foram noticiados e formalmente levados ao conhecimento do Ministério Público Federal".
O senador aponta a existência de "indícios de conflito de interesses" como elemento central da questão.
"A gravidade dos fatos decorre, especialmente, da existência de indícios de conflito de interesses, uma vez que, à época, a esposa do referido ministro mantinha contato de elevado valor com o Banco Master, abrangendo a atuação perante órgãos públicos estratégicos, inclusive aqueles sujeitos à supervisão do próprio Banco Central", afirma no documento.
Reportagens do jornal Estadão indicam que Moraes teria pressionado Gabriel Galípolo, atual presidente do BC, em favor do Banco Master. O ministro teria procurado Galípolo pelo menos seis vezes para interceder pela instituição financeira.
Em nota, Moraes esclareceu que teve duas reuniões com Galípolo para discutir os efeitos da Lei Magnistky, realizadas no STF em 14 de agosto e 30 de setembro. O ministro declarou:
"Em nenhuma das reuniões foi tratado qualquer assunto ou realizada qualquer pressão referente a aquisição do BRB pelo Banco Master. Esclarece, ainda, que jamais esteve no Banco Central e que inexistiu qualquer ligação telefônica entre ambos, para esse ou qualquer outro assunto".
O escritório de advocacia da família de Moraes teria firmado um contrato de 129 milhões de reais com o Banco Master. A instituição buscava evitar liquidação extrajudicial por meio de venda para o BRB, um banco público.
Em segunda nota divulgada, o ministro afirmou que "o escritório de advocacia de sua esposa jamais atuou na operação de aquisição BRB-Master perante o Banco Central". O contrato revelado pelo jornal O Globo, entretanto, previa atuação junto ao BC.
A atuação profissional de Viviane, esposa de Moraes, aumentou no STF após seu marido assumir o cargo de ministro na corte.
O inferno de Alexandre de Moraes parece que está apenas em seu início. As coisas que realmente poderão levá-lo ao ocaso, à queda, virão a conta-gotas, quase como algo calculado milimetricamente em uma guerra psicológica.
A Magnitsky caiu, mas um dos maiores medos de Moraes ainda está disponível para o povo: o polêmico livro "Supremo Silêncio". A perseguição contra parlamentares, jornalistas e outros absurdos que começaram no famigerado Inquérito das Fakes News foram expostos! Se apresse, a censura está de olho nessa obra! Clique no link abaixo:
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