A Polícia Federal passou a considerar foragido o presidente do Instituto Voto Legal, Carlos César Moretzsohn Rocha, após não localizá-lo para cumprir uma ordem de prisão domiciliar expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. 

A diligência ocorreu neste sábado (27), quando agentes estiveram no endereço do investigado em São Paulo, sem sucesso.

Rocha integra o grupo de dez pessoas contra as quais a PF executa medidas de prisão domiciliar por determinação do STF. Segundo os investigadores, a ausência no endereço informado levou à classificação do dirigente como foragido, situação que passa a orientar as próximas ações da corporação.

O presidente do Instituto Voto Legal foi enquadrado como réu no chamado "núcleo 4" da suposta trama golpista.

As ordens de prisão domiciliar foram cumpridas pela PF na manhã deste sábado em diferentes unidades da federação, incluindo Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Paraná, Goiás, Bahia, Tocantins e Distrito Federal. Além de Rocha, a lista envolve principalmente militares da ativa ou da reserva.

Ainda não há qualquer informação sobre o paradeiro de Carlos César Moretzsohn Rocha.

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