Vereador preso assume a Prefeitura de cidade no interior do Maranhão

Uma mudança inesperada no comando do município de Turilândia, no Maranhão, chamou a atenção após determinação do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA), que afastou o prefeito Paulo Curió e a vice-prefeita Tânia Mendes de seus cargos. 

Com isso, a administração municipal passou a ser conduzida interinamente pelo vereador José Luís Araújo Diniz, conhecido politicamente como “Pelego”.

Presidente da Câmara Municipal, Pelego assumiu a chefia do Executivo mesmo cumprindo prisão domiciliar. Ele é alvo de investigação conduzida pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), que apura suspeitas de corrupção envolvendo agentes públicos do município.

A oficialização da posse ocorreu por meio de uma portaria publicada na sexta-feira, 26. A mudança também provocou reflexos no Legislativo local. 

Com a saída temporária de Pelego da presidência da Câmara, a vice-presidente da Casa, vereadora Inailce Nogueira Lopes, passou a responder interinamente pelo comando do Parlamento municipal. Assim como ele, ela também está em prisão domiciliar.

Situação gera questionamentos jurídicos e políticos

José Luís Araújo Diniz integra o grupo de cinco vereadores de Turilândia que tiveram a prisão convertida em domiciliar por decisão judicial. Eles estão autorizados a deixar suas residências apenas para participar de sessões previamente agendadas da Câmara. Qualquer deslocamento fora dessas condições pode resultar em transferência imediata para o sistema prisional.

• OEA se revolta com censura de livro por ordem de Moraes e loja "queima" estoque

A Comissão Internacional de Direitos Humanos (CIDH) se revoltou com a censura de Alexandre de Moraes ao livro “Diário da cadeia”. Apesar do ministro afirmar que a obra induz o público ao erro ao criar a falsa impressão de que Eduardo Cunha, o ex-parlamentar, seria o verdadeiro autor da obra, não se sabe ao certo o que tanto querem esconder - já que a censura persiste por quase UM ANO.

Atualmente, muitos outros livros devem estar na mira da censura. Existem dois exemplos claros: os livros "Perdeu, Mané" e "Supremo Silêncio", que falam justamente sobre a censura e os estranhos acontecimentos entro do STF.

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