Tainara, entre narrativas e omissão a violência contra a mulher cresce assustadoramente no governo Lula

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O governo Lula não possui políticas públicas de segurança em seu "terceiro reich".

Tainara não é um caso isolado, é consequência. Seu assassinato cometido pelo ex-companheiro arrastada presa ao carro pelas ruas de São Paulo é o retrato do governo federal.

O caso Tainara expõe o fracasso da política de segurança do governo Lula. Em seu terceiro mandato, o governo segue sem um plano concreto para enfrentar a violência. O Ministério da Justiça virou espaço de acomodação política, Flávio Dino saiu sem resultados e foi “promovido” ao STF,  Ricardo Lewandowski assumiu sem apresentar qualquer mudança efetiva de rumo. A política pública simplesmente não existe.

Os números desmentem o discurso oficial. Basta uma rápida consulta aos dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública para confirmar. A violência segue alta, a impunidade avança e o governo insiste em relativizar o crime. O roubo vira “problema social”, o traficante é tratado como "vítima" do usuário e o cidadão comum fica refém do medo. Nesse cenário, a indignação seletiva contra o feminicídio soa vazia. Sob o próprio governo, os casos aumentaram, assim como os estupros contra mulheres.

É a extrema-esquerda lulofascista (e seu desgoverno) que, por exemplo, defende a saidinha de criminosos, que votou contra o aumento da pena de crimes hediondos, que não criou o cadastro nacional de pedófilos,  mesmo depois de aprovado por lei, ainda assim tentam criar narrativas de preocupação com os índices de violência.

Sem punição, sem políticas de prevenção eficiente e sem prioridade real para a segurança pública, tragédias deixam de ser exceção. Tainara não é um ponto fora da curva, é o retrato de um Estado omisso que prefere narrativa a resultados.

Foto de Henrique Alves da Rocha

Henrique Alves da Rocha

Coronel da Polícia Militar do Estado de Sergipe.