Depois de 70 anos, multinacional com 9 mil funcionários fecha fábrica no Brasil
30/12/2025 às 12:32 Ler na área do assinanteUma fábrica de materiais voltados ao isolamento térmico e acústico, pertencente à Isover — empresa integrante do Grupo Saint-Gobain — terá suas atividades industriais encerradas em Santo Amaro, na zona sul da cidade de São Paulo. O fechamento está previsto para ocorrer até 31 de julho de 2026 e foi oficializado por meio de um acordo firmado com o Ministério Público e a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo.
De acordo com informações divulgadas pelo jornal O Estado de S. Paulo, o Grupo Isover confirmou a assinatura do termo que estabelece o fim da produção no local dentro do cronograma definido pelas autoridades ambientais.
Presente em 39 países, a Isover emprega mais de 9 mil pessoas e opera cerca de 60 fábricas distribuídas em 28 nações. No Brasil, entretanto, a desativação da unidade paulista deverá impactar diretamente mais de 100 famílias de trabalhadores, além de gerar reflexos sobre um número expressivo de empregos indiretos ligados à operação.
A decisão de encerrar as atividades industriais ocorre após anos de queixas por parte de moradores da região, que relataram problemas recorrentes associados à poluição atmosférica. Entre as principais reclamações estão episódios frequentes de forte odor, emissão de fumaça densa e ruídos constantes vindos da planta industrial. Segundo relatos da comunidade, os efeitos à saúde incluíam dificuldade respiratória, irritações na pele, ardência nos olhos e incômodo sonoro, especialmente durante a noite.
Conforme estabelecido no TAC (Termo de Ajuste de Conduta), assinado em 22 de dezembro, a produção de lã de vidro deverá ser interrompida até 4 de julho de 2026. Já o forno de fusão de vidro, apontado como a principal fonte das emissões, terá seu funcionamento encerrado até 31 de julho do mesmo ano. Após esse período, o espaço deixará de ter caráter industrial e passará a operar exclusivamente como centro de distribuição dos produtos fabricados pela empresa em outras unidades.
Os materiais produzidos pela Isover são amplamente utilizados em segmentos estratégicos da economia, como construção civil, indústria automotiva, agronegócio e infraestrutura de data centers, o que evidencia a relevância da marca no mercado nacional e internacional.
Grupo Isover declarou que atua no local há mais de 70 anos “em conformidade com a legislação e atendendo aos critérios de sustentabilidade e segurança da saúde humana estabelecidos por entidades nacionais e internacionais”. A empresa também informou ter colocado em prática um Plano de Melhoria Ambiental, com investimentos em isolamento acústico, tecnologias para reduzir a emissão de vapor de água e programas de comunicação com a comunidade local.
Segundo a companhia, o período de seis meses previsto no acordo será utilizado para reduzir os impactos sociais decorrentes da desativação. Até o encerramento definitivo das atividades, o TAC determina ainda que a empresa realize a gestão adequada das áreas contaminadas, incluindo o tratamento e a destinação correta dos resíduos existentes. O destino futuro da área, por sua vez, seguirá em debate entre autoridades públicas e moradores da região.
A Comissão Internacional de Direitos Humanos (CIDH) se revoltou com a censura de Alexandre de Moraes ao livro “Diário da cadeia”. Apesar do ministro afirmar que a obra induz o público ao erro ao criar a falsa impressão de que Eduardo Cunha, o ex-parlamentar, seria o verdadeiro autor da obra, não se sabe ao certo o que tanto querem esconder - já que a censura persiste por quase UM ANO.
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da Redação