Os detalhes do 1º ataque por terra dos EUA contra a Venezuela e a revelação sobre o alvo atingido
31/12/2025 às 11:13 Ler na área do assinanteA CIA executou um bombardeio com drones contra instalações portuárias na Venezuela utilizadas pelo grupo criminoso Tren de Aragua. A operação ocorreu no início de dezembro e veio a público após o presidente Donald Trump mencioná-la durante entrevista à rádio WABC na última sexta-feira. Este é o primeiro ataque militar conhecido dos EUA em território venezuelano.
Autoridades de segurança confirmaram a ação sob condição de anonimato. O alvo foi uma estrutura portuária que seria utilizada pelo Tren de Aragua, organização classificada por Washington como terrorista e vinculada ao tráfico internacional de entorpecentes.
Trump, em entrevista em sua residência na Flórida, disse:
"Houve uma grande explosão na área do cais onde carregam os barcos com drogas. Eles carregam os barcos com drogas. Então atingimos todos os barcos, e agora atingimos a área. É a área de implementação, é onde eles implementam, e isso não existe mais."
Segundo as fontes consultadas pela imprensa americana, não havia pessoas no local durante o bombardeio. A operação representa um desdobramento na escalada de tensões entre EUA e Venezuela, após Trump autorizar operações secretas da CIA no país sul-americano em outubro.
Representantes da Casa Branca e da agência de inteligência não comentaram oficialmente o caso. O governo de Nicolás Maduro também não se pronunciou diretamente sobre o ataque, embora seu ministro do Interior, Diosdado Cabello, tenha denunciado o que chamou de meses de "loucura imperial".
Cabello mencionou ações hostis por parte dos EUA, incluindo "assédio, ameaças, ataques, perseguição, roubos, pirataria e assassinatos" contra a Venezuela. Estas declarações ocorrem em um contexto de crescente pressão americana sobre o governo Maduro, com Trump sinalizando sua disposição para ampliar as ações contra o país.
A CIA elaborou relatórios de inteligência sobre supostas instalações de processamento e distribuição de drogas na Venezuela e na Colômbia. A abordagem de Washington combina dois alvos prioritários da administração Trump: o grupo Tren de Aragua e o governo de Maduro.
Até agora, a pressão americana contra a Venezuela se limitava a operações em águas internacionais, com ataques a embarcações suspeitas de tráfico e apreensões de petroleiros sob o regime de sanções. O ataque ao porto marca uma mudança na abordagem dos EUA em relação à Venezuela sob a administração Trump.
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da Redação