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Estou sendo processada por Gilmar Mendes. Será que é ele que vai julgar?

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Nesta sexta-feira (1º), véspera de fim de semana, o ministro Gilmar Mendes mandou soltar pela terceira vez o empresário Jacob Barata Filho.

Um juiz federal respeitabilíssimo, Marcelo Bretas, decretou pela primeira vez a prisão do homem conhecido com ‘rei do ônibus’, tido como comparsa do ex-governador Sérgio Cabral Filho.

Gilmar mandou soltar, sem pestanejar.

Novos motivos sobrevieram, justificando novamente a prisão do empresário. O mesmo juiz, com rigorosa fundamentação, novamente mandou prender o homem que teve ativa participação no processo de destruição do Rio de Janeiro.

Gilmar, sempre supremo, possivelmente nem leu o decreto prisional. Mandou soltar pela segunda vez.

Eis que neste mês de novembro, tudo indicava que o ‘protegido’ do ministro estava definitivamente encurralado. Dois decretos de prisão. Um expedido por uma juíza, Caroline Vieira Figueiredo, e outro por determinação da 2ª instância, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2).

O ministro, comprovadamente amigo íntimo e com laços familiares com o empresário, suspeitíssimo para julgá-lo com isenção, conforme entendimento do próprio Ministério Público Federal, novamente mandou soltá-lo, derrubando numa tacada só dois mandados de prisão preventiva.

Gilmar é fantástico! Soltou três vezes o amigo.

Diante desta situação, fico extremamente receosa com a minha situação no processo que enfrento contra Gilmar Mendes. Sim, estou sendo processada por este cidadão superior e inatingível (veja aqui).

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Receio que ele próprio avoque o processo para o seu gabinete supremo e prolate a sentença me condenando a pagar uma indenização de R$ 100 mil reais.

É o que ele pede a titulo de danos morais por ter criticado a sua atuação.

É lamentável!

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