Governo consegue aprovar Luiz Fachin para o STF

Fachin obteve 52 votos e ocupará a vaga aberta pela saída de Joaquim Barbosa.

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O Senado aprovou, nesta terça-feira (19), a indicação do jurista Luiz Edson Fachin como ministro do STF (Supremo Tribunal Federal). Ele obteve 52 votos. Outros 27 senadores votaram contra e não houve abstenções. Para ter o nome aprovado, Fachin precisava do voto favorável de 41 senadores. O agora ministro ocupará a vaga aberta pela saída de Joaquim Barbosa em 2014.

O advogado Luiz Edson Fachin, aprovado pelo Senado para uma vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal, ganhou reconhecimento no meio jurídico e acadêmico pela atuação no direito civil e de família.

Católico praticante, é casado e possui um escritório de advocacia com a filha, com causas relacionadas principalmente a conflitos empresariais, ambientais, agrários, imobiliários e sucessões. Apesar de se considerar “progressista”, diz que nunca foi filiado a partido político.

Fachin graduou-se em Direito em 1980 pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), onde atualmente dá aulas Direito Civil. Antes disso, concluiu mestrado em 1986 na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, onde também fez doutorado, finalizado em 1991.

Fez pós-doutorado no Canadá, foi pesquisador convidado do Instituto Max Planck, Alemanha, e professor visitante do King's College, na Inglaterra.

O jurista domina ao menos quatro idiomas – inglês, francês, espanhol e italiano, além de ler "razoavelmente" o alemão. Exibe ainda 20 prêmios, concedidos de 1979 a este ano, por entidades de magistrados, institutos de pesquisa jurídica e universidades nacionais e estrangeiras.

É autor de 145 artigos publicados em revistas especializadas, autor ou organizador de 42 livros e de 137 capítulos de obras doutrinárias do direito, além de ter prefaciado 84 publicações na área. Palestras e conferências chegam a quase 300 apresentações.

da Redação Ler comentários e comentar