O STF quer resgatar a imagem enlameada de Aécio Neves

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Pedir a quebra do sigilo fiscal e bancário de Aécio Neves é meramente ‘jogar para a plateia’.

Ocorre que, nesta quinta-feira (7) o ministro Marco Aurélio Mello tornou pública sua decisão de liberar a irmã de Aécio, Andrea Neves, e o primo Frederico Pacheco, da prisão domiciliar e de todas as restrições. A dupla está livre.

Para amenizar a decisão desagradável, o ministro decretou a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Aécio.

Nada será encontrado. Notadamente em razão de tais investigações só contemplarem o período compreendido entre 1º de janeiro de 2014 até 18 de maio deste ano. Nessa época a Lava Jato já estava em andamento e Aécio não ocupou nenhum cargo no executivo.

Ora, diante de tudo o que aconteceu, nada impediria que as investigações se estendessem ao período em que Aécio governou Minas Gerais. Ai sim seria um trabalho realmente com o objetivo de investigar com profundidade as eventuais mazelas protagonizadas pelo tucano.

E porque tais quebras de sigilos não avançaram sobre a própria Andrea e o tal do Fred?

Parece que a intenção é dar condições para que Aécio tenha conteúdo para um novo discurso.

Investigar e punir é o que menos importa.

da Redação Ler comentários e comentar