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Quem é mais letal para o cidadão brasileiro, o mosquito Haemagogus ou o político Demagogo?

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A população de São Paulo está apavorada com medo de adquirir a doença febre amarela, que pode ser transmitida pelos mosquitos Haemagogus (ciclo silvestre) e Aedes aegypti (transmissão urbana).

"A febre amarela é uma doença infecciosa grave, causada por vírus e transmitida por vetores. Geralmente, quem contrai este vírus não chega a apresentar sintomas ou os mesmos são muito fracos. As primeiras manifestações da doença são repentinas: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias. A forma mais grave da doença é rara e costuma aparecer após um breve período de bem-estar (até dois dias), quando podem ocorrer insuficiências hepática e renal, icterícia (olhos e pele amarelados), manifestações hemorrágicas e cansaço intenso." (https://www.bio.fiocruz.br/index.php/febre-amarela-sintomas-transmissao-e-prevencao).

Apesar de ser uma patologia perigosa, a febre amarela não é páreo para outro parasita assustador, que de 4 em 4 anos ataca os cidadãos brasileiros mais desprevenidos: o popularmente conhecido, Político Demagogo.

Esperto e sorrateiro, nestas épocas são  encontrados em locais com grande aglomeração de pessoas: feiras, festas folclóricas, hospitais lotados, grandes eventos esportivos e outros locais onde conseguem o maior número de vítimas. Com suas "mãos rápidas e ágeis" e suas bocas vorazes, tocam, abraçam e beijam tudo e todos que encontrarem pela frente, disseminando mentiras e esperanças país afora.

Inoculado seu "vírus", desaparecem dos locais mais populosos, se isolando em lugares mais sofisticados, como mansões, grandes apartamentos e hotéis, onde tranquilos, podem utilizar suas habilidades manuais para manusear as famosas "folhinhas verdes" e suas "bocas sorridentes" para sorver o que há de mais saboroso e sofisticado no planeta.

São muito perigosos, apesar de sua aparência inofensiva, pois, além de sugar a esperança de suas vítimas, acabam também comprometendo o futuro de toda uma nação.

Prevenção? Existe sim. A melhor maneira de se proteger deste perigoso parasita é a vacinação com uma boa dose de educação, não esta importada de Cuba que esta destruindo toda a América Latina, mas de preferência aquela produzida nos EUA.

Em breve teremos um novo ataque destes parasitas. Que Deus nos proteja.

Foto de Roberto Corrêa Ribeiro de Oliveira

Roberto Corrêa Ribeiro de Oliveira

Médico anestesiologista, socorrista e professor universitário

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