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Moda Conceitual: O que ela representa?

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• Moda

Moda é o substantivo feminino que significa uma maneira ou costume mais predominante em um determinado grupo em um determinado momento. É uma palavra muito usada para designar uma forma de se vestir que é comum para muitos ou apreciada por muitas pessoas.

• Conceito de Moda

O que é Moda Conceitual?

Moda Conceitual é uma forma de comunicação utilizada pelos estilistas para expressar sua criatividade, suas ideias, um conceito que estão propondo. É apresentada ao público cercada de grandes produções: cenários vultosos, iluminações estratégicas, sonoplastia de efeito, maquiagens e cabelos que reforçam o conceito.

A Moda conceitual faz o espectador parar, analisar e refletir para entender, ainda que tenha um enfoque nos profissionais de moda, os destiles conceituais servem para reforçar no imaginário coletivo o posicionamento de vanguarda daquela marca. Portanto, a ideia central não é vender produtos, mas vender um conceito, por isso mesmo os estilistas que fazem moda conceitual são autorais, não seguindo aquelas 4 grandes tendências de cada estação.

A roupa, o cenário, a música e a modelo compõem os elementos de uma história a serem contadas pelo estilista, por isso, as modelos são meros suportes para as criações, seu nome ou fama são indiferentes, tanto que muitas vezes são tão descaracterizadas que acabam ficando irreconhecíveis.

O exagero, quase caricato, é um dos recursos empregados na comunicação do conceito do estilista. Através do espanto, admiração, encanto... É que as ideias são transmitidas.

As peças produzidas são, geralmente, modelos exclusivos, ora em função do seu lento e complexo processo de produção, ora em função do não objetivo de venda do produto. Eventualmente peças podem ser feitas sob medida para clientes, que só as terão após o inédito desfile.

• A Importância da Moda

A moda afeta a atividade da maioria das pessoas em relação a si mesmas e aos outros.

Pode-se dizer que a moda, se tornou uma disciplina muito importante para entender o ser humano. Ela está relacionada à expressão da nossa individualidade.

Além de ser uma das chaves para entender o mundo moderno. Devemos agradecer por ela existir, sem ela seria tudo muito complicado e diferente. Iríamos nos encher de ter usar sempre as mesmas roupas, ficariam todos tão iguais e tão sem identidade. Já que a moda nos ajuda justamente a saber do que gostamos, e aprender a adequar ela com o nosso estilo próprio.

Acompanha o vestuário e o tempo. É uma forma passageira e facilmente mutável de se comportar e sobretudo de se vestir e se pentear.

Mas podemos ter certeza de uma coisa: " A moda passa, o estilo é eterno". Afinal quem tem estilo, faz moda.

A importância do estilo e da moda na sociedade de hoje é muito subestimado e subjetivo.  O jeito que a pessoa veste cria logo a primeira impressão que as pessoas têm uma das outras.  A fim de dar às pessoas uma boa primeira impressão, todos precisam de se vestir de uma maneira que se encaixe na sociedade, ou seja, temos que ser bem visto e não apresentarmos uma aparência desleixada ou suja. O estilo pessoal é uma ótima maneira de expressar quem nós somos. A moda e o estilo muitas vezes representam o que as pessoas são, se são sérios ou não. Os jeitos que nos vestimos para uma entrevista de emprego pode determinar se ficamos com o emprego ou não.

Certifique-se sempre se está bem  no contexto que está procurando se encaixar.

• Evolução da Moda 

https://www.youtube.com/watch?v=M4z90wlwYs8

Moda na Idade Média

Na Idade Média, o estilo das roupas tomou outro rumo. Desde então, começaram a ser confeccionadas com fibras de algodão, seda (tipo de tecido produzido por meio de uma técnica milenar da sericultura, e em sua cor original. No entanto, elas assemelhavam-se às peças das pessoas que ocupavam posições sociais mais elevadas da época: os reis, duques, condes, líderes religiosos, senhores, cavaleiros, dentre outros. As roupas da Idade Média, usadas pelos trabalhadores do campo, possuíam cores marrons e ocre e isso os distinguia dos nobres.

A moda foi se desenvolvendo e a indumentária obteve inovações. Artesãos criavam as roupas. Passou dos simples vestidos longos e de cor natural, para os mais trabalhados: detalhado com fios de ouro e prata e desenhados em relevo. Na vida dos camponeses isso mudou também. Eles passaram a usar os modelos azuis produzidos com ureia.

A partir das produções  mais trabalhadas, foram criadas organizações, chamadas de corporações de ofício, que reunia diversos profissionais de vários setores: religioso, econômico e artístico. Os artesãos, tecelões, tintureiros, todos eles convergiam para essas associações, de modo a gerar seus trabalhos com qualidade.

Os burgueses estavam lucrando com o comércio, o que lhes permitia comprar as roupas iguais às dos nobres. Eles, por sua vez, buscavam formas e modelos diferentes para não se deixar igualar pelos comerciantes. O ramo das roupas cresceu proporcionalmente ao intento dos mercadores de imitar os nobres.

Moda na Idade Moderna

A Idade Moderna foi a época da globalização, quando o navegador Vasco da Gama executou sua viagem às Índias, em prol de negociações entre dois pontos comerciais. No mesmo período, houve a descoberta do Novo Mundo. Enfim, o comércio expandiu suas fronteiras, mas só em território nacional. A comercialização das especiarias do Oriente na Europa se deu nesse período.

Os nobres renovaram o visual com o uso da renda e do cetim. Estavam em voga tecidos como o linho, a lã e o algodão. As máquinas de costura começaram a funcionar a todo o vapor. Tem-se a distinção de vestimenta entre homens e mulheres. A roupa feminina cada vez mais se sobressai. Os vestidos longos valorizam o corpo, com o aparecimento dos decotes, o desenho dos quadris e etc. A moda masculina caminhava para as calças curtas e bufantes. Essa peça realçava a genitália por meio de um bojo, de forma a passar a ideia da virilidade.

Na França, o rei Luís XV, de certa forma, lançou um estilo ousado. Ele aderiu ao uso dos saltos altos. No mesmo contexto da Idade Moderna, a praga de piolhos era algo que atacava impetuosamente a sociedade. Com isso, houve o aparecimento daquelas longas perucas, que os nobres vestiam. Maria Antonieta, arquiduquesa da Áustria e última rainha da França, era muito vaidosa. Ela abusava de penteados, chapéus, babados, joias, vestidos, a mais pura luxúria. Novos desenhos, cortes e costuras foram incorporados pelos artesãos, uma mistura da arte rococó e a moda.

• Moda Ocidental e Oriental

- Ocidente

A moda ocidental que foi copiada pelo resto do mundo, principalmente se tratando da Europa e dos Estados Unidos, onde o Jeans passou a predominar e a indústria cinematográfica se encarregou de difundi-la através de seus filmes mostrando padrões diferentes numa verdadeira propaganda subliminar, que impunha os conceitos de uma moda criativa, clássica, conservadora e ora diversificada, vibrante e esteticamente 

- Oriente

Já o Oriente por sua vez, nunca quis ficar a margem dessa Moda e mesmo tendo seus padrões culturais preservados, acabou se adaptando a novos conceitos de uma moda mais versátil, dinâmica, vibrante e colorida como não deixa de ser um perfil retratado pela Moda Ocidental. No entanto deve se ressaltar que a Moda representativa do Oriente nunca foi posta de lado e é passada de geração para geração, como forma de uma identidade milenar, que tem o seu lugar marcado e garantido na cultura ocidental.

Ponto de vista:

Na nossa concepção a moda é um retrato de identidade de cada pessoa, que mesmo ligada a conceitos pré determinados ou estabelecidos, tenta sempre personalizá-la com seu toque pessoal e intransferível.

A moda conceitual criada por estilistas e designers tem o seu ponto de vista, que necessariamente quer vender concepções e idéias criativas, que caracterizam o centro e o âmago de cada criação,com se assemelhasse ao nascimento de um filho gerado com muita expectativa e amor.

A moda é um grande referencial e importantíssima para a sociedade, que se preocupou em criá-la e aperfeiçoá-la, em função das suas necessidades primordiais de subsistência e condições climáticas inicialmente. Com o passar do tempo e cada vez mais ela se tornou o resultado de tendências subjetivas, que deram a ela novos perfis e novas personalidades mutáveis e consistentes.

A moda Ocidental serviu e é o grande combustível de criação da maioria dos experts e magos do ramo, que tem suas raízes sólidas nos países americanos e europeus , servindo de inspiração a moda oriental. A moda oriental mantém as suas tradições bem distintas, dentro da moda também, da mesma forma, que faz questão de ser fiel a sua cultura.

Outras informações sobre a moda poderão ser vistas em nossas publicações diárias no Blog Anjinha da Moda: wwwanjinhadamoda.com.br

Por hoje é só. Até o nosso próximo encontro falando de outro tema atual da moda. Espero vocês. Até lá.

Jornalista Noeli de Carvalho e Silva.

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Noeli de Carvalho e Silva

Editora - Jornalista e Produtora de Moda - Poetisa - Escritora de Fábulas, Contos, Estórias e Poemas Infantis.

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