Lobista fecha delação premiada e vai devolver para a nação a "bagatela" de 70 milhões de reais
11/08/2015 às 02:50 Ler na área do assinanteA pergunta que não quer calar: Em quanto as ações deste homem lesaram os cofres públicos?
Hamylton Padilha, um lobista, homem sem cargo e sem mandato, réu em um processo derivado da 15ª fase da Operação Lava Jato, se comprometeu a pagar, como multa compensatória, a estratosférica soma de R$ 70 milhões, para validar o acordo de colaboração premiada firmado com o Ministério Público Federal (MPF).
O acordo, homologado pelo juiz Sergio Moro, prevê que o pagamento será feito em três parcelas em uma conta judicial.
Padilha responde por corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Ele foi denunciado por ter repassado US$ 31 milhões em propina para funcionários da Petrobras e para o PMDB.
Em troca do dinheiro, de acordo com os procuradores, o ex-diretor da Petrobras Jorge Zelada e o ex-gerente Eduardo Musa favoreceram a empresa Vantage Drilling – representada por Padilha – em um contrato de afretamento de um navio-sonda para a estatal.
Pelo acordo de colaboração, a pena unificada de Padilha pelos crimes mencionados nos depoimentos só pode chegar a até oito anos de regime fechado.
O regime de cumprimento, porém, deverá ser substituído por de dois a cinco anos em regime aberto diferenciado – mesmas regras do regime aberto, mas cumuladas com prestação de serviço à comunidade e restrições de viagens.
Após este período, haverá uma suspensão condicional da pena.
Dentre as informações que prestou às investigações para obter o acordo, Padilha detalhou como era a operacionalização dos pagamentos de propina. Ele representava a Vantage Drilling Corp, empresa que negociou um navio-sonda com a Petrobras.
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