Intervenção no Rio precisa adentrar no cruel mundo do samba

16/02/2018 às 07:50 Ler na área do assinante

A criminalidade no Rio de Janeiro tem início nas quadras das escolas de samba, com o envolvimento de seus tradicionais financiadores em inúmeras atividades ilícitas.

Com o poder do dinheiro, os bicheiros do samba sempre conseguiram influência no meio político e em diversos setores do judiciário.

A tal ponto que Anisio Abraão David, o presidente de honra da escola campeã do carnaval de 2018, condenado a 48 anos de prisão, está solto, sambando, comandando o ‘bicho’ e o samba e vivendo a vida com fartura e poder.

Nilópolis, a sede da ‘Beija Flor’, é um verdadeiro feudo da família ‘David’ e do jogo do bicho.

O detalhe pernóstico é que o dinheiro do bicho não financia somente o samba.

O financiamento do samba rende popularidade, o financiamento das outras mazelas rende um retorno estratosférico de dinheiro.

Assim, com popularidade e muito dinheiro, os bicheiros conseguem manter o poder.

Enquanto não houver coragem para se por um fim nesse circulo vicioso, o crime vai continuar imperando no Rio de Janeiro.

Se a intervenção federal no Rio de Janeiro decidida e publicada nesta sexta-feira (16) no Diário Oficial da União não enfrentar com virulência este problema, terá mais tarde sido em vão.

De nada adianta exterminar um, dois, duzentos ou 100 mil bandidos, outros virão para ocupar os seus lugares, enquanto houver dinheiro para financiá-los.

da Redação
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