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Da Venezuela PCC recebe armamentos pesados e drogas

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Operações clandestinas e negociações ligam a organização criminosa Primeiro Comado da Capital (PCC) a traficantes venezuelanos de armas e drogas.

A Polícia Civil de Roraima conseguiu interceptar uma negociação entre um representante do PCC de São Paulo, um tal de Jaçanã, e um integrante da facção em Roraima, vulgo ‘Toni Caolho’.

A dupla – Jaçanã e Toni Caolho - tratava da compra de fuzis e drogas vindos da Venezuela para serem revendidos na região de Santos, no litoral paulista.

Em dado momento Jaçanã pergunta sobre armamentos de calibre mais grosso a Toni Caolho. 

"Os mais grosso (sic), eu tô chegando lá, mano! Eu tô chegando já ali nas AK-47! O cara disse que vai tá mandando umas fotos pra mim essa semana aí. Tamo aqui pesquisando os preço (sic), mano".

Uma outra frente de investigação, deteve a taxista venezuelana Yudith del Carmen, de 41 anos, que confessou que fazia viagens para trazer drogas ao Brasil a pedido de traficantes venezuelanos. Ela revelou ainda que recebia muitos pedidos via WhatsApp de presos brasileiros em Roraima com fotos de armas que eles queriam que fossem trazidas do país vizinho.

Os grampos e o depoimento da venezuelana deram convicção aos setores de inteligência da Polícia Civil de que o PCC opera uma nova rota de importação de armas pesadas na fronteira com a Venezuela.

A moeda de troca dos negócios criminosos do PCC na fronteira são carros roubados no mercado brasileiro e enviados, muitas vezes com placas clonadas, para a região que divide os dois países.

Fonte: O Globo

da Redação Ler comentários e comentar