Desembargadora, que soltou filho traficante, comete novo deslize

Dois golpistas de alta periculosidade foram soltos pela magistrada

20/02/2018 às 11:06 Ler na área do assinante

A desembargadora Tânia Garcia de Freitas Borges, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, que recentemente foi notícia nacional, inclusive no programa Fantástico da Rede Globo (veja aqui), por ter pessoalmente soltado um filho preso por envolvimento com tráfico de drogas, está envolvida em um novo caso extremamente polêmico.

Fazendo uso do plantão judiciário, no último sábado (17) a magistrada determinou que dois perigosíssimos golpistas fossem soltos.

Celso Eder Gonzaga de Araújo e Anderson Flores de Araújo são apontados pela Polícia Federal como líderes de um golpe que fez 25 mil vítimas no Brasil.

Tânia Borges concedeu o habeas corpus e definiu medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica e comparecimento mensal à Justiça.

Nesta segunda-feira (20), ao tomar conhecimento do HC concedido pela colega, o desembargador Luiz Claudio Bonassini da Silva revogou a decisão, decretando novamente a prisão preventiva.

Na mesma decisão, Bonassini pediu informações sobre o ‘segredo de Justiça’ autorizada por Tânia Borges.

“A regra é da completa publicidade dos atos judiciais (princípio da publicidade), em especial quando se trata de investigação criminal já encerrada, que envolve um incalculável número de possíveis vítimas”.

A organização criminosa comandada pelos dois vigaristas vendia para incautos o sonho de ficar milionário.

A quadrilha modernizou o antigo conto do vigário.

O golpista Celso Éder Gonzaga de Araújo se apresentava como cônsul de Guiné-Bissau, país da África Ocidental. Capa das principais revistas regionais, ele criou a Company Consultoria Empresarial em 20 de maio do ano passado com patrimônio de R$ 1,5 milhão.

Para dar legitimidade aos negócios, o empresário patrocinava o Campeonato Estadual de Futebol.

De acordo com a Receita Federal, o patrimônio de apenas um dos integrantes da quadrilha saltou de R$ 11 mil para R$ 4 bilhões em quatro anos.

A fortuna foi construída vendendo o sonho de dinheiro fácil. Eles vendiam toneladas de ouro, retiradas de um garimpo fictício, e Letras do Tesouro Nacional.

Contavam que tinham ganhado R$ 3 trilhões na Justiça e contavam com o aval até da ONU para redistribuir 40% do dinheiro.

Em troca do sonho de ganhar R$ 1 milhão, pessoas faziam “milagres” para conseguir o dinheiro.

Segundo o relato de uma das vítimas em Sergipe, as pessoas estavam vendendo motocicletas, carros e até casa para conseguir o dinheiro e realizar o sonho de ficar rico. Era a aposta certa em ganhar uma mega-sena.

Fonte: Blog 'O Jacaré'

da Redação
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