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Pai, madrasta e demais réus vão a juri no caso Bernardo Boldrini

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Os quatro acusados de participar da morte do menino Bernardo Boldrini, de 11 anos, em abril do ano passado no Rio Grande do Sul, vão a júri popular. A decisão da Justiça foi divulgada nesta quinta-feira (13). 

Leandro Boldrini, pai de Bernardo, Graciele Ugulini, a madrasta, e os irmãos Edelvânia Wirganovicz e Evandro Wirganovicz estão presos e respondem por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, entre outros crimes. De acordo com o jornal, o juiz considera que há prova da materialidade e indícios suficientes de autoria em relação aos quatro réus. Ainda cabe recurso. Não há data prevista para o julgamento.

Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, desapareceu dia 4 de abril, em Três Passos, município do Noroeste do Rio Grande do Sul. Dez dias depois, o corpo foi encontrado enterrado em um matagal em Frederico Westphalen, a cerca de 80 quilômetros de Três Passos, onde Bernardo morava com a família.

Segundo as investigações, o menino morreu após uma supordosagem do sedativo Midazolam, aplicada pela madrasta.  Edelvânia admitiu o crime e apontou o local onde a criança foi enterrada. Evandro, segundo a denúncia, ajudou a esconder o corpo, enquanto Leandro Boldrini atuou como mentor do crime.

A morte de Bernardo, reabriu a investigação sobre a morte da mãe do garoto, ocorrida em maio de 2010, dentro da clínica do marido.

O corpo de Odilaine Uglione foi exumado na manhã de terça-feira (11) em Santa Maria, na Região Central do Rio Grande do Sul.

Em maio, a Justiça determinou, a pedido da família de Odilaine, a reabertura da investigação sobre a morte dela, dada inicialmente como um suicídio. A família acredita que ela possa ter sido morta por Leandro Boldrini.

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