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Homem que repassou R$ 90 milhões para Zanin e Adriana mantinha cofre no quarto de casa

A entidade não possuía demandas que justificassem os repasses estratosféricos

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Orlando Diniz, o presidente da Fecomércio do Rio de Janeiro, preso na última sexta-feira (23), terá muito o que explicar.

O rombo deixado nas entidades que dirigia é estratosférico.

Os gastos não coadunam com a necessidade da entidade. São absurdos.

Só em honorários para os advogados de Lula, Cristiano Zanin e Roberto Teixeira, e para a ex-primeira dama do Rio de Janeiro, Adriana Ancelmo, foram cerca de R$ 90 milhões, a partir de 2011.

Não há demanda jurídica na entidade que justifique tais repasses.

Na realidade, o tal de Orlando Diniz gastou cerca de R$ 180 milhões em honorários, valendo-se para tanto, segundo o MPF, ‘como subterfúgio para utilizar verba pública federal do Sesc-Senac’.

Uma das testemunhas, Sérgio Arthur Ferreira Alves, ex-superintendente-geral da Fecomércio-RJ, afirma que Diniz mantinha um cofre dentro de casa onde guardava grandes somas de dinheiro.

A investigação também encontrou evidências de um pagamento em dinheiro vivo feito ao escritório de Roberto Teixeira por intermédio do doleiro Alvaro Novis, que, segundo o MPF, atuava para a Odebrecht e participou da lavagem de dinheiro no esquema de corrupção liderado por Sérgio Cabral.

Tal fato aproxima os advogados de Lula do esquema do ex-governador.

da Redação Ler comentários e comentar