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Indícios apontam que chacina em Osasco foi vingança da PM

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Um tipo tolo e imbecíl de vingança. Sair atirando contra a população inocente. É o que apontam fortes indícios da chacina em Osasco. Policiais militares executaram os sanguinários atos para vingar a morte de um policial -  o cabo Admilson Pereira de Oliveira, de 42 anos - durante um assalto a um posto de combustível em Osasco.

Diversos policiais já foram identificados como as pessoas que trocaram mensagens por celular combinando o massacre. Esta semana eles começam a ser interrogados pela Corregedoria da instituição.

A chacina deixou 18 mortos na última quinta-feira (13). A tese de participação de policiais nos ataques foi reforçada com a entrada da corregedoria nas investigações, confirmada pela gestão Alckmin na tarde deste sábado (15). O secretário da Segurança, Alexandre de Moraes, disse na sexta (14) que a corregedoria só atuaria se houvesse fortes indícios de a chacina envolver homens da corporação.

As cúpulas do governo Geraldo Alckmin (PSDB) e do Ministério Público Estadual acertaram uma parceria para investigar os ataques.

As tratativas que envolveram a inclusão do Gecep (equipe da Promotoria para controle externo da atividade policial) nas apurações foram feitas entre o procurador-geral de Justiça, Márcio Elias Rosa e Alexandre de Moraes.

Além do Gecep, também participarão equipes do Gaeco (que investiga o crime organizado), dois promotores criminais de Osasco e um de Barueri.

Embora a retaliação à morte do cabo da PM seja a principal hipótese, são investigadas ainda eventual reação à morte de um guarda civil e ação do tráfico.

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da Redação Ler comentários e comentar