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O triste conluio envolvendo o governo, Renan Calheiros e Rodrigo Janot

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O grande desejo da presidente Dilma Roussef é a queda do deputado Eduardo Cunha. Entretanto, mesmo denunciado por corrupção, o governo não terá força para afastá-lo. Cunha mantém ainda expressiva liderança sobre o baixo clero da Câmara Federal e as presidências das comissões, um verdadeiro exército que ainda se mantém incólume.

Evidente que a iminente denúncia a ser proposta por Rodrigo Janot vai desgastá-lo politicamente, mas o próprio já declarou que não há hipótese de ele deixar o cargo, ou seja, que pretende lutar com unhas e dentes para se manter na presidência do legislativo.

Se consolidando o oferecimento da denúncia, o segundo passo será o recebimento desta pelo STF, o que, em acontecendo, fragilizará ainda mais o deputado peemedebista, possibilitando o ataque com mais força por parte do governo.

O lamentável é que, para tanto, parece estar havendo uma verdadeira negociata envolvendo o governo, Renan Calheiros e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. A cabeça de Cunha para o governo, tempo para Calheiros, este bem mais encrencado que Cunha, e, para Janot, a aprovação, pelo Senado, de sua recondução ao cargo.

Aliás, com isso, Renan espera obter a gratidão de Janot, um verdadeiro acordo de cavalheiros entre os dois.

O detalhe reconfortante é que o tal "acordão" sinaliza com apenas uma trégua para Renan, pois Janot não terá forças para segurar os demais procuradores, todos ávidos em trucidar o presidente do senado, que, tudo indica, será pego com batom na cueca.  

Vamos aguardar.

Lívia Martins

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