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O LULISMO VIROU SEITA E LULA É A SUA EUCARISTIA

O Brasil pôde presenciar, hoje, o lulismo assumir-se como seita.

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Percival Puggina

O Brasil pôde presenciar, hoje, o lulismo assumir-se como seita. O protagonismo do Santo Sacrifício foi assumido por Lula, ele mesmo se entregando ao Sinédrio e ao Pilatos de Curitiba. O cálice, era evidente, já fora bebido antes.

Metendo a mão na epístola de São Paulo aos Gálatas, determinou que a partir daquele momento não haveria mais entre os seus nenhum Zezinho, Pedrinho ou Joãozinho, mas seria ele, Lula, vivendo em cada um... Credo! Dado que pregava ali o sermão da montanha de sua megalomania, explicitou que se transformava em ideia e que essa ideia se repartia entre os devotos - como se “eucaristia” fosse, podemos presumir.

 Ele, réu de sete processos, homem rico de inexplicáveis bens materiais, em torno de quem fizeram fabulosa e miraculosa fortuna tantos parentes, amigos, correligionários e parceiros, se exibe como santo em vida e o mais honesto dos seres vivos. Não faltou padre e bispo para abençoar tais heresias.

* Percival Puggina (73), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

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