De mulher para a mulher Cármen Lúcia

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A senhora sabe, - e como sabe, -  que, desde o julgamento do “habeas corpus” do ex-presidente Lula, no STF, têm sido altas - altíssimas” - as expectativas sobre quais seriam as suas próximas atuações.

A senhora também percebeu, nesse dia, o proposital e atrevido comportamento de certos ministros, “sábios” e “experientes”, que insistiam em alertá-la sobre a necessidade de se registrar uma e outra questão abordada, numa clara demonstração de que se consideram “acima” da presidente que a senhora é.

Pense, então. Não é hora de recorrer ao seu “poder feminino”, aliado ao “poder da sua privilegiada posição”, e acabar, de vez, com esse “fingido respeito masculino”, revelando um desempenho surpreendente, sob medida para a mulher que a senhora também é?

Com a vantagem de que, - como todas nós, mulheres, - vai contar com a própria percepção ou “voz da razão”, o que, aliás, poucos homens fazem. Sejam eles influentes ou não. Puro desperdício!

“Em última instância”, cá entre nós, não vale até lembrar a esses ministros que, sem as mulheres que deram, a eles, a vida, nenhum deles estaria aqui, desafiando, com tamanha arrogância, a sua, a nossa inteligência?

E quanto aos atos de “decidir como bem entender”, concedidos, por alguns ministros, a si mesmos? Essa leviandade, que tanto afronta o nosso Judiciário, não deveria ser banida dessa Corte?

Não é preciso calar o que cada um deles nem deveria dizer? Ou até, quem sabe, conduzi-los, elegantemente, a “engolir em seco” suas interpretações pomposas, longas, repetitivas, cansativas, que nada acrescentam a nós, e nem à grave situação deste país?

Simbolicamente falando, não é mais do que hora, - mais do que preciso - cravar, com coragem e determinação, a espada da Justiça no coração dos “vampiros”, que vêm sugando o que é justo das entranhas deste Brasil tão carente de moralização?

Afinal, se o exemplo vem mesmo de cima, deveria ser exigido, no mínimo, de cada ministro do STF, muita consciência.  

Isso é o que nós, - mulheres e homens de bem, - esperamos que a mulher patriota e guerreira, Cármen Lúcia, faça. O quanto antes.

Até porque, - acredite, - a senhora deve isso a si mesma. E a cada um de nós.

(Dedicado a Juan Koffler, advogado, sociólogo, jusfilósofo e patriota)

Foto de L. Oliver

L. Oliver

Redatora e escritora, com diversos prêmios literários, e autora de projetos de conscientização para o aumento da qualidade das sociedades brasileira e global. Participa do grupo Empresários Associados Brasil, que identifica empresas e profissionais em busca da excelência em produtos e serviços no país e no Exterior. Criou e administra o grupo “Você tem poder para mudar o Brasil e o mundo”, de incentivo à população no combate à corrupção. https://www.facebook.com/groups/1639067269500775/?ref=aymt_homepage_panel

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