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Chacina em Osasco foi acompanhada por viatura da PM, dizem testemunhas

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Investigações já realizadas estão levando a conclusão de que membros da polícia militar foram os autores da chacina que covardemente matou 18 pessoas em Osasco e Barueri na grande São Paulo, no último dia 13 de agosto.

O caso teve repercussão internacional e já causou, inclusive a intervenção da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), da Organização dos Estados Americanos (OEA), que condenou os assassinatos e pediu o prosseguimento das investigações.

"A Comissão insta o Estado a que prossiga as investigações iniciadas, esclareça o ocorrido e identifique, processe e puna os responsáveis, bem como a que adote medidas para que esses fatos não se repitam”, manifestou a entidade por meio de nota.

A Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo investiga 19 suspeitos de participar da chacina. São investigados 2 cabos, 5 sargentos e 11 soldados, que vivem em Osasco, Barueri, na capital e em Sorocaba, no interior de São Paulo. Um outro suspeito seria marido de uma PM.

Inclusive, segundo testemunhas, um carro caracterizado da PM teria acompanhado os atiradores, guardando sempre uma certa distância. 

A conclusão terrível que se chega, é que os policiais envolvidos tiveram "proteção policial" para cometerem os crimes.

PMs ainda teriam voltado ao local dos crimes para recolher cápsulas. A suspeita de participação de policiais na chacina surgiu já no dia seguinte às mortes. Os ataques teriam ocorrido por vingança após a morte de um PM na região no último dia 7. O policial foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte) em um posto de gasolina de Osasco. 

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da Redação Ler comentários e comentar