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Chacina em Osasco foi realmente realizada por policiais militares

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Homens fortemente armados saíram atirando pelas ruas de Osasco e Barueri. Qualquer pessoa que estivesse ali naquele momento poderia ter sido assassinada. Entre as dezoito vítimas, doze nunca tinham tido qualquer envolvimento com delegacia ou processo crime, ou seja, eram pessoas totalmente idôneas, sem nada que desabonasse suas respectivas condutas. E a matança foi "justificada" em nome de uma inadmissível vingança, após a morte de um PM na região no último dia 7. O policial foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte) em um posto de gasolina de Osasco.  

A Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo investiga 19 suspeitos de participar da chacina. São investigados 2 cabos, 5 sargentos e 11 soldados, que vivem em Osasco, Barueri, na capital e em Sorocaba, no interior de São Paulo. Um outro suspeito seria marido de uma PM.

Na primeira manifestação pública sobre a chacina, a Polícia Militar afirmou que não é possível "generalizar toda uma classe de trabalhadores por conta de atos supostamente praticados por bandidos, que integram temporariamente a Instituição". 

A corporação se pronunciou em resposta a uma charge de 2012 que circula na internet, na qual mostra PMs em dois modelos de uniforme, um diurno e outro noturno. O primeiro está com o uniforme convencional e o segundo, encapuzado e com uma arma na mão.

A polícia disse na nota que é "uma das instituições mais sérias do poder público, agindo prontamente em casos de crimes eventualmente praticados por seus integrantes" e que é "implacável" contra desvios de conduta, mas que "repudia toda e qualquer tentativa de criminalização da classe, por parte de quem quer que seja."

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