Em 1981, quando o Flamengo venceu o Liverpool, o clima era idêntico ao de hoje...

21/12/2019 às 10:01 Ler na área do assinante

Era 13 de dezembro de 1981. Final do Mundial de Clubes de Futebol da FIFA, em Tóquio, Japão.

C. R. Flamengo e Liverpool F.C.

O mesmo clima de hoje.

A imprensa do mundo identificava o time inglês, como sendo o “exército dos diabos vermelhos“, numa referência simbólica para tê-los como sendo a seleção do mundo. Imbatíveis. Insuperáveis.

Não acredita? Leia os jornais da época. Poderiam até ser.

Perderam o jogo de 3 X 0.

Nosso técnico era Paulo Sérgio Carpegiani. E nosso time fez história.

Foi o antológico Flamengo de Raul, Adílio, Andrade, Lico, Nunes, Zico e muitos outros.

E o mundo, quase incrédulo, nos fez reverência e nosso time virou uma lenda.

Foi a supremacia consagrada do futebol brasileiro e sua carga histórica ante o mundo, mais uma vez.

Hoje, os tempos são outros. Mas na essência, a história é a mesma. E já se repetiu várias vezes, em vários cenários, países, com diversos times e com a nossa Seleção.

Ah, mas o Liverpool atualmente é a “seleção do mundo“! O time de milhões ou bilhões de euros.

E daí? Nós seguimos sendo o futebol do Brasil, a melhor, a maior e a mais vitoriosa escola futebolista da história do planeta de todos os tempos.

Os ingleses inventaram o futebol. Nós, os brasileiros, colocamos nele a nossa carga genética, o nosso charme, talento, técnica e a alegria e a arte de jogar bola e vencer com irreverência marmota e moleque.

O drible, a ginga, a precisão do passe e o gol bonito.

O time deles de hoje, é excelente! Merece todo o respeito! Mas nós somos o Brasil vestido de rubro-negro.

Pra cima deles, Flamengo!

E se jogarmos tudo o que podemos e sabemos, não tem pra ninguém. Porque o jogo é jogado e o baiacu é pescado.

Se os dois times disputassem a final numa pelada num campo de várzea lá em Bangu, provavelmente os gringos iriam pra roda! E além do mais, nós temos uma nação. Só no apito final é que nós vamos saber quem vai levantar a taça e ficar com a coroa.

Torço para que sigamos sendo os “reis do futebol”.

E que eles sigam fazendo o que eles sabem fazer bem: reverência para a coroa deles, a rainha.

Ah, e tem mais um detalhe: nós estamos com Jesus no jogo!

Vai que, além de brasileiro, Deus também seja flamenguista e queira colocar, mais uma vez, as coisas do futebol no seu devido lugar e cada um no seu quadrado.

Valei-nos, São Jorge! Valei-nos!

Luiz Carlos Nemetz

Advogado membro do Conselho Gestor da Nemetz, Kuhnen, Dalmarco & Pamplona Novaes, professor, autor de obras na área do direito e literárias e conferencista. @LCNemetz

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