Lula também será o centro das atenções no ‘propinoduto’ do BNDES

31/07/2016 às 20:57 Ler na área do assinante

A Operação Lava Jato inicia uma fase onde as investigações irão avançar sobre empreiteiras que receberam financiamentos do BNDES, envolvidas com o Petrolão.

Obras realizadas no exterior, com contratos mantidos sob segredo de estado, serão o primeiro alvo.

Não há dúvida de que a propina era uma prática permanente, usual e absolutamente necessária para a concessão de financiamentos pelo banco.

De acordo com reportagem veiculada na revista ‘IstoÉ’, membros da força-tarefa garantem que já dispõem de indícios suficientes de que no BNDES havia um esquema a serviço de Lula e que, ‘além de ajudar a bancar campanhas petistas, o dinheiro desviado teria sido utilizado para financiar o instituto comandado pelo ex-presidente, por meio de palestras’.

Entre as empresas que negociaram com Lula e têm suas relações com o BNDES no alvo das investigações estão a Odebrecht, a Camargo Corrêa, a Andrade Gutierrez, a Queiroz Galvão e a OAS. Elas repassaram quase R$ 30 milhões às duas entidades ligadas a Lula, entre 2011 e 2014.

Executivos de algumas dessas empresas já denunciaram o aparelhamento do banco para arrecadar recursos de campanha do PT e para favorecer o que chamam de ‘esquema Lula’.

Pelo menos um ex-diretor do BNDES já é investigado por suposta cobrança de propina, Guilherme de Lacerda.

Investigações descobriram troca de mensagens entre ele e Otávio Marques de Azevedo, ex-presidente da Construtora Andrade Gutierrez.

As mensagens são escandalosas e revelam a extravagante volúpia com que os petistas avançavam e exigiam o pagamento de propina.

Em uma das mensagens, Guilherme de Lacerda trata de repasse ao tesoureiro do Partido dos Trabalhadores.

Nomeado no BNDES no dia 06 de fevereiro de 2012, no dia 10, ou seja, quatro dias após a posse, ele já cobrava o presidente da empreiteira.

Sem receber resposta, quatro dias mais tarde, o diretor do BNDES insiste na cobrança do repasse. E haveria ainda uma terceira cobrança.

Possivelmente com tudo acertado, propina paga, novos contatos viriam a ocorrer somente em setembro de 2012, com nova pressão do diligente diretor do BNDES.

Reportagem veiculada recentemente na Globo News enfocou o assunto (veja aqui).

da Redação

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