O gigantesco trunfo político de Bolsonaro

25/08/2022 às 17:26 Ler na área do assinante

Essa semana o Presidente da República, Jair Bolsonaro, foi sabatinado pelos jornalistas William Bonner e Renata Vasconcelos no Jornal Nacional, programa jornalístico de maior audiência da TV Globo. Críticas à parte sobre a qualidade do debate, a aparição do presidente no quadro trouxe a maior audiência que o jornal teve no ano de 2022. Na saída dos estúdios, apoiadores estavam esperando o político querendo cumprimentá-lo após a entrevista.

A popularidade do Presidente se justifica. Sua campanha será baseada em todos os feitos realizados até agora especialmente em três áreas: economia, segurança e assistência.

Após a aprovação de várias medidas como a Lei de Liberdade Econômica (lei 13.874/19), o Marco legal das Startups (Lei complementar 182/2021) e mesmo enfrentando a maior crise sanitária do século e uma guerra na Europa, o Brasil acumula um saldo positivo de mais de 4 milhões de vagas de emprego criadas desde janeiro de 2019 até junho desse ano, segundo o CAGED.

A inflação alcançou a menor taxa da série histórica de -0,68% no mês de julho. Uma série de impostos têm tido suas alíquotas sendo diminuídas e até zeradas desde 2019, e o resultado é que o Brasil tem batido recordes de arrecadação. 

Na área de segurança pública, os números impressionam: foram registrados no ano de 2021, 47.503 (quarenta e sete mil quinhentos e três) homicídios em 2021, o menor registro da também série histórica criada em 2011. Tal redução, na opinião desta colunista, se deve a basicamente três ações adotadas pelo governo: flexibilização do porte de armas, garantindo ao cidadão comum cuidar da sua segurança pessoal; recorde na apreensão de drogas e armas ilegais, diminuindo a criminalidade violenta nas ruas; a transferência da nata da liderança das facções criminosas para prisões de segurança máxima, retirando a interferência direta desses “caciques do crime” na ordem de execução de mais mortes. 

Na assistência social, o impensável aconteceu: o governo federal triplicou o pagamento do auxílio aos vulneráveis, criando uma série de benefícios através da lei 14.284 de dezembro de 2021, que institui os Programas “Auxílio Brasil” e “Alimenta Brasil”. Em decorrência disso, segundo um estudo do IPEA, até o final do ano a extrema pobreza diminuirá 22%, em comparação com janeiro de 2019. No total são 18,1 milhões de famílias assistidas pelo governo, com a inclusão de 4 milhões, entre janeiro e junho de 2022. 

É muito importante ainda ressaltar que Bolsonaro indiretamente fez a maior ‘reforma agrária’ da história do país: foram mais de 300 mil títulos de propriedade distribuídos ao longo do seu mandato, um saldo maior do que os governos Lula, Dilma e Temer juntos. Deu independência e dignidade para o pequeno agricultor, que não precisa mais ficar a mercê da tirania de movimentos como o MST, cujo objetivo é simplesmente expropriar terras e coletivizá-las, tornando os seus integrantes basicamente seus empregados sem garantia nenhuma sobre a terra. 

A campanha dele, se bem feita, terá muito o que mostrar. Os números são inquestionáveis e sim, impressionantes também. 

Zaira Freire de Almeida

Cristã, advogada e escritora. Autora do livro "O Porquê da Prosperidade", Editora Ágape.

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