Depois de muito tempo, Exército profere um sonoro "não"

08/05/2023 às 12:21 Ler na área do assinante

Foto: Agência Brasil

O Exército Brasileiro comunicou, em nota, que não abrirá processo administrativo interno contra o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Na quarta-feira (3), durante a deflagração da "Operação Venire", da Polícia Federal, seis pessoas próximas ao círculo de convívio de Bolsonaro foram presas, entre assessores especiais, seguranças e o próprio militar, Mauro Cid.

(Alan Santos/PR)

O Exército se manifestou sobre a polêmica em torno do tenente-coronel, disse que Mauro Cid já está à disposição da Justiça - inclusive, com prisão decretada - e que não abrirá processo administrativo contra o militar.

"O TC Mauro Cesar Barbosa Cid está em prisão preventiva, expedida por decisão do Supremo Tribunal Federal, custodiado em Organização Militar do Exército, conforme previsto na legislação em vigor. Não será aberto procedimento administrativo, pois o militar encontra-se à disposição da Justiça, em processo que corre em sigilo", explica a nota.

Mauro Cid é tenente-coronel da ativa do Exército e estava cedido ao Palácio do Planalto para atuar como ajudante de ordens do presidente.

Ele chegou a ser indicado para comandar o 1º Batalhão de Ações e Comandos, unidade de Operações Especiais, em Goiânia (GO). Mas, a nomeação, foi barrada pelo Governo Lula.