Garçom de Lula ficou milionário e anda de porsche

09/07/2016 às 19:45 Ler na área do assinante

A revelação de que o ex-presidente teria transformado o seu garçom predileto na época de sindicalista, num poderoso agente de coisas ilícitas, é estarrecedora e dão a exata demonstração de que Lula efetivamente não tem limites.

Carlos Cortegoso trabalhava no restaurante ‘São Judas Tadeu – Demarchi’ no ABC na década de 80.

Virou protegido de Lula e assim foi trabalhar na sede do PT. De protegido, passou a ‘laranja’. De ‘laranja’ transformou-se em empresário de fachada e hoje está com sérios problemas na Justiça, mas está rico, anda de porsche e movimenta milhões em suas contas bancárias.

As empresas ligadas a Carlos Cortegoso estão entre as que mais receberam recursos da campanha de Dilma em 2014.

A gráfica Focal, empresa de fachada, recebeu R$ 24 milhões, mas não conseguiu declarar os serviços prestados durante perícia do TSE.

No caso investigado pela Operação Custo Brasil, referentes aos empréstimos consignados, envolvendo o ex-ministro Paulo Bernardo e a senadora Gleisi Hoffmann, o ex-garçom também está enrolado e sob investigação. Ele é suspeito de ter recebido R$ 309 mil de propina.

Alvo de uma reportagem da revista IstoÉ, Cortegoso foi rapidamente entrevistado, o tom chulo e grosseiro das respostas é assustador.

Transcrevemos abaixo:

Em entrevista à ISTOÉ, Carlos Cortegoso se recusou a falar sobre as denúncias contra ele e demonstrou irritação:

ISTOÉ – Como o sr. era garçom do Lula e conseguiu ficar milionário?

Carlos Cortegoso – Tem cara que tem que limpar banheiro cheio de m*, tem cara que dá o c*. E tem cara que tem de criar personagem, tipo o mordomo, garçom. Porque o empresário perdeu a graça.

ISTOÉ – Mas o sr. não era garçom?

Cortegoso – Falo três idiomas. Fui executivo. É igual a um menino que fez troca-troca com dez anos. Aos 59, ele é gay? Então, eu fui garçom há 41 anos

ISTOÉ – Em 1998, a Vara de Execuções Fiscais Estaduais de São Paulo decretou a prisão do senhor. Por quê?

Cortegoso – Eu era fiel depositário de um compressor (penhorado pela justiça). Fui lá e paguei. E foi tudo resolvido. Tem duas coisas no Brasil que dão problema: pensão alimentícia e fiel depositário.

da Redação

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